terça-feira, 2 de novembro de 2010

El dia de la Santa Muerte

Olá pessoas queridas !!

Ontem enquanto eu esperava me entregarem um corte de papel, eu acabei lendo por acaso uma matéria sobre os festejos do dia de finados no México.

Achei a matéria super interessante, até por que, no ano passado, quando meu irmão mudou-se para lá, foi próximo à esta data, e minha sobrinha quase fez a mãe infartar, quando chegou com o “dever de casa” … que era ‘vestir’ a calavera (?!?), ou seja, ela precisava enfeitar um esqueleto, ou como eles dizem, la santa muerte.

Este ano o ritual se repetiu e, ao menos desta vez, rimos bastante.

Mas o que realmente me chamou a atenção, lendo a matéria da revista, é que o povo mexicano comemora este dia, e não usa este dia para lamentar a perda de um ente querido. É realmente diferente a visão que eles tem da morte.

Na revista faz um comparativo destas comemorações como se fosse a nossa terça feira de carnaval. Ou seja, eles enfeitam as casas, abrem as portas e servem os pratos prediletos daqueles que já se foram, pois na cultura deles, entende-se que este é o único dia em que os mortos podem retornar para visitar a família, e portanto, eles (os vivos) querem recebê-los com festa e não com lamentações.

Olha a consulta na wikipédia:

No México, o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. Começa no dia 1 de novembro e coincide com as tradições católicas do Dia dos Fiéis Defuntos e o Dia de Todos os Santos. Além do México, também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como Patrimônio da Humanidade.

As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais que celebram a vida dos ancestrais se realizavam nestas civilizações pelo menos há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.

O festival que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.

É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos mortos, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.

Na verdade tudo isso é mais a título de curiosidade. Por que, eu achei muito estranho quando estive lá, ver um esqueleto retratado em várias formas e em boa parte das lembranças do país. E olha, que eles enfeitam tanto, que quase parece fantasia de carnaval mesmo !

Mais curiosidades:

Catrinas_2

La Catrina

La Catrina de los toletes, na cultura popular mexicana, é a representação humorística do esqueleto de uma dama da alta sociedade. É uma das figuras mais populares da Festa do dia dos mortos no México. A palavra catrina é a variante feminina da palabra catrín, que significa dândi em espanhol. O personagem se caracteriza como um esqueleto de mulher usando um chapéu, como distintivo da alta sociedades do início do século XX e tem uma função de memento mori destinado a lembrar que as diferenças sociais não significam nada, diante da morte.

La Calavera de la Catrina de José Guadalupe Posada

Origens

As origens da Catrina remontam às festas dos mortos pré-colombianas. Seu nome vem de La Calavera de la Catrina gravura do mexicano José Guadalupe Posada (1852-1913), água-forte sobre zinco, que faz parte de uma série de calaveras (caveiras). O precursor dessas representações humorísticas de figuras contemporâneas sob a forma de esqueletos, geralmente acompanhadas de um poema, foi Manuel Manilla.

História

Muito popular na época de Posada, o personagem tornou-se um dos principais símbolos das manifestações artísticas do dia de Finados no México e da cultura mexicana em geral, após a descoberta da obra de Posada pelo artista e historiador da arte, pouco depois da Revolução Mexicana. La Calavera de la Catrina foi então reproduzida e tornou-se símbolo da renovação indigenista da arte mexicana. Assim, la Catrina aparece na pintura mural de Diego Rivera denominada Sueño de un domingo por la tarde en la alameda que contém outras imagens de Posada. Além do seu uso como imagem, ela foi também interpretada em outras formas artísticas, dentre as quais a escultura.

 

Por enquanto é isto ! Acho que já foi uma contribuição cultural suficiente por hoje, não é mesmo?

Agora vou preparar o post com o LO que fiz durante o findi, e prepara as minhas fotinhos para a aula da Lari no sábado !!!!  Eeeeeeeeeeeebaaaaaaa !!!

Fui !

Bjs e bom feriado !

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oba !! Adoro comentários !!

Obrigada !