Olá pessoas queridas !!!
Pausa no álbum de formatura por que hoje é dia de post do Projeto 12 Virtudes!
E o tema deste mês, é Moderação.
Este é o texto que a Pati Barbosa compartilhou conosco:
(Edição 138 Novembro 2013 – texto José Francisco Botelho)
“Também chamada de temperança, a moderação se confundia, na Grécia Antiga, com o autoconhecimento: entender nossos limites é uma forma de saborear a vida o máximo possível, mas sem exigir das coisas mais do que elas podem (ou devem) nos dar.”
“A temperança não é uma questão de aproveitar menos as coisas, mas de aproveitá-las melhor. É o gosto esclarecido, domado, cultivado. É o tipo de moderação que permite sermos os mestres de nosso prazer e não os seus escravos. É também a combinação do prazer com a liberdade, um gozo que se compraz com o próprio fato de ser livre.”
André Comte-Sponville
“...a virtude da moderação quer no lembrar, sempre, de que somos apenas humanos. E mais: a temperança nos sugere que existe um tipo específico de felicidade na aceitação de nossos próprios limites.”
“...nada em excesso. Para alguns filósofos gregos, essa regra é uma espécie de denominador comum de todas as virtudes. ... Aristóteles ... aponta a busca pela ‘justa medida’ como um dos principais deveres morais e mentais do sábio”. ... Ou seja: toda virtude está equilibrada ou suspensa entre dois pólos opostos...”.
“Contudo, Aristóteles acrescentou: ‘A justa medida não diz respeito às coisas, e sim a nós mesmos’.”
“A vida deve ser amada na medida justa. A deficiência dessa paixão conduz à insensibilidade (e, diga-se de passagem, à chatice). Mas seu excesso leva ao temor constante da morte, à angustia gerada pela passagem do tempo e, em última instância, acaba tornando a própria vida desgostosa”.
“O mau uso da temperança nega toda a satisfação e busca a aniquilação do desejo... A moderação verdadeira é, em certo sentido, o oposto disso: um tipo saudável de egoísmo, que visa nos preservar de sofrimentos inúteis, e acentuar nossa percepção e nosso gozo da vida”.
“Conhecer a nós mesmos implica saber que, em grande medida, as coisas que nos dão prazer ou alegria são externas, incontroláveis e independentes de nossa vontade.”
“A virtude da temperança nos aponta a realidade óbvia de que o mundo lá fora é governado pelo acaso, pelo destino ou pelas leis da física – qualquer coisa, enfim, menos o nosso desejo”.
“Mas lembre: essa independência filosófica é um ideal que vale a pena ser buscado, mas que talvez jamais possa ser plenamente atingido. Que não se destempere a temperança: pois a serenidade absoluta só existe na morte. E, no final das contas, uma justa medida de medo, tremor e angústia faz parte de nossa inevitável bagagem humana”.
Moderação sempre me faz pensar nos exageros cometidos ... ou eu comi demais, ou eu falei demais, ou eu gastei demais .... e por aí vai.
Na procura de fotos para fazer a página deste mês, eu encontrei esta, da primeira viagem que fiz para NY, e que eu passei muito, mas muito longe da palavra moderação ...
Não que eu tenha me transformado na pessoa mais comedida deste universo, nada disto, continuo gastando indisciplinadamente nas minhas viagens [meu cartão de crédito que o diga ...] mas posso dizer que, aos poucos, venho conseguindo colocar estas reflexões em prática, já que tenho pensado mais naquilo que compro, se eu realmente preciso e se vou fazer uso de determinado produto, imediatamente, ou ainda nem sei se vou chegar a usar aquilo que compro. Não é uma virtude fácil de ser aplicada e levou algum tempo [ainda estou em treinamento!] até eu conseguir parar e me obrigar a ser mais comedida, em vários aspectos da minha vida. ainda tenho muito a aprender e modificar, mas, como eu mesma digo, um passo de cada vez.
Materiais utilizados:
- Divisória do fichário Basic Grey
- Papéis, die cuts diversos, clips e badge Studio Calico
- Alfabeto Thereza Collins
- Washi tape
- Chatons
- Adesivos de Epóxi My Minds Eye
- Renda em Algodão Maya Road
E amanhã eu fecho o álbum de de formatura!
Bjs,
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