sábado, 1 de outubro de 2011

Lição do Oriente

cutecolorscnyfook

Olá pessoas queridas !!

A mensagem deste mês, eu recebi há alguns dias de um colega … e achei bem pertinente, para parar um pouco, colocar a mão na consciência e procurar mudar minhas atitudes para com o mundo, começando com aqueles que estão mais próximos de mim.

O primeiro comentário, é deste meu colega, que eu gostei, e mantive, para compartilhar com vocês também.

Vamos batalhar em prol de uma sociedade melhor, mais justa, mais correta e menos corrupta!!

Bjs e tenham um ótimo mês e um final de semana incrível e uma semana maravilhosa !

Comentário:

O texto abaixo nos faz refletir sobre o quanto estamos longe do que se pode chamar de "civilização".

Infelizmente (e não é só no Brasil), nos deparamos com situações adversas diariamente, e na maioria das vezes, agimos sempre como os políticos (afinal, eles são nossos espelhos), onde o que importa é o "eu", o "meu", o que importante é "se dar bem" sempre, é claro.

Quando mudarmos nossa maneira de entender a vida, de pensar sobre o que realmente importa, teremos uma transformação fundamental, e este será o passo inicial da melhora do ser humano.

De fato, é muito difícil, mas temos que tentar melhorar (leiam o texto abaixo, é fantástico):

LIÇÃO DO ORIENTE

Nós que vivemos no Ocidente, nos surpreendemos com o comportamento do povo japonês, ante os desastres do tsunami, do terremoto e do vazamento dos reatores atômicos.

Nas imagens televisivas, nenhuma mostrou gente se lamentando, gritando e reclamando que havia perdido tudo. A tristeza por si só já bastava.

E nas filas para água e comida, nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo. Somente disciplina.

Nenhuma corrida desenfreada aos mercados. As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.

Não se teve notícias de saques a lojas. Nas estradas, nada de buzinaço. Apenas compreensão.

Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos foram deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.

Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes fora ensinado.

Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saíam calmamente. 

Mas, com certeza, um dos relatos mais impressionantes é o de um imigrante vietnamita. Como policial, foi enviado para uma escola infantil para ajudar uma organização de caridade a distribuir comida aos refugiados.

Era uma fila muito longa. Ele viu, no final da fila,  um garotinho de uns nove anos usando apenas camiseta e shorts.

Estava ficando muito frio e o policial ficou preocupado que, ao chegar a vez do menino, poderia não haver mais comida.

Foi falar com ele. O menino lhe disse que estava na escola quando a tragédia ocorrera.

Seu pai trabalhava perto e estava se dirigindo para a escola. O garoto estava no terraço do terceiro andar quando viu o tsunami levar o carro do seu pai.   

Quanto a sua mãe e sua irmã, por residirem próximos a praia, acreditava que não haviam sobrevivido.

O garoto tremia. O policial tirou sua jaqueta e o envolveu, abrigando-o.

Também lhe ofereceu a própria bolsa de comida, dizendo: Quando chegar a sua vez, a comida pode ter acabado. Assim, aqui está a minha porção. Eu já comi. Você pode comer.

Ele pegou a bolsa e  fez uma reverência. Depois, foi com ela até o início da fila e colocou-a onde toda a comida estava esperando para ser distribuída.

O policial ficou chocado.  Perguntou por que ele não havia comido, em vez de colocar a comida para distribuição.                 

Sereno, ele respondeu: Porque vejo pessoas com mais fome do que eu. Se eu colocar a comida lá, eles irão distribuir a comida mais igualmente.

Quando ouviu aquilo, o policial se virou para que as pessoas não o vissem chorar.

E concluiu que uma sociedade que pode produzir uma pessoa de nove anos, que compreende o conceito de sacrifício para o bem maior, deve ser uma grande sociedade, um grande povo.

*   *   *

Sociedade justa é aquela em que cada um queira para os outros o que para si mesmo deseja.

Quando os homens assim pensarmos e agirmos, teremos atingido a verdadeira justiça social, pois, estaremos praticando o amor ao próximo e a caridade.

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